A região não tem serviços de saúde, nem de transporte e nem de saneamento básico.

No dia 14/8, a vereadora Inês Paz e o líder comunitário Lindemberg Alves, da Associação Afro-Brasileira de Cultura e Arte – AFRONTARTE, participaram de uma  reunião na comunidade do Canão.

Essa comunidade – composta em sua maioria por mulheres negras e mães solo – é fruto de uma ocupação popular e fica em Jundiapeba.

As moradias estão espalhadas pela Estrada Marginal da Adutora, conhecida popularmente como rua do Canão, por causa da tubulação da Sabesp que corta o local.

O objetivo do encontro foi levantar os problemas que o povo está enfrentando, tais como: falta de serviços públicos – saúde, correios, CEP e coleta de lixo.

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, as pessoas não conseguem se inscrever para a vacinação contra o Covid-19, pois não tem como apresentar um comprovante de endereço. Um absurdo.

Na reunião do dia 18/8 com a Secretaria Municipal de Saúde, a vereadora Inês apresentou as reivindicações da Comunidade do Canão e ficou acertado que o documento do cadastro único será aceito no lugar do comprovante de endereço.

Uma conquista importante. Só a  força organizada da comunidade pode garantir os serviços públicos.

 

 

Inês Paz  com as moradoras do Canão.