Inês Paz cobra justiça pela morte de LGBT’s e de jovens periféricos.
Mogi está cada vez mais perigosa, principalmente para as pessoas trans, para os negros e as negras e para e a população da periferia.
Em busca de esclarecimentos sobres assassinatos pendentes, a vereadora Inês Paz (PSOL) se reuniu com o delegado Rubens José, para saber como andam as investigações sobre as mortes de mulheres trans e de jovens da periferia.
Muitos assassinatos de transexuais ocorreram nos últimos tempos. O mais recente foi o caso de Lola, encontrada morta no dia 28/08 de 2021 em sua moradia com sinais graves de violência. Lola era uma lutadora pelos direitos das mulheres trans em Mogi das cruzes.
Também não devemos nos esquecer do caso de Nataly Lily, mulher trans, negra, da periferia que, desde 12 de dezembro de 2020, está desaparecida.
Outros casos ainda não esclarecidos são os assassinatos que ocorreram entre novembro de 2013 e julho de 2015, quando 21 jovens foram assassinados na periferia de Mogi.
Um deles foi a chacina na vila Caputera, onde Christian Silveira Filho, 17 anos, Ivan Marcos dos Santos, 18 e Lucas Tomaz de Abreu, 20 foram brutalmente executados por ex-policiais que, em um ato de faxina étnica, efetuaram diversos disparos contra os jovens que estavam comendo esfirras em frente à casa de um deles.
A partir daí, as mães desses jovens assassinados, mais Inês Paz (professora de vários jovens mortos), criaram o grupo Mães Mogianas para cobrar justiça para os filhos chacinados.
Cada um desses casos é muito ultrajante. A violência contra o povo da periferia e contra as minorias não pode ser ser banalizada e nem naturalizada.
É dever de todos nós sempre relembrar esses casos para, em primeiro lugar, garantir os esclarecimentos sobre todos os casos pendentes e conseguir a punição dos responsáveis por esses crimes bárbaros e, em segundo lugar, impedir que isso volte a acontecer novamente.