Moradores da periferia exigem atenção do poder público
Como todos os bairros da periferia de Mogi, o Parque São Martinho está cheio de dificuldades.
Por não ter ocorrido a regularização fundiária no bairro, as casas não podem ter CEP – Código de Endereçamento Postal – o que impede os moradores de receberem cartas e de terem acesso à telefonia e à Internet.
Ou seja, como se eles não existissem.
Além disso, é claro, os serviços de energia, de água e de esgoto, de asfalto, quando existem, são muito precários.
A convite dos moradores Gerson e Adriana de Mello, no dia 3/2, a vereadora Inês Paz – PSOL visitou o bairro São Marinho para verificar de perto os problemas da região.
Na Rua Dutra, conversando com o Sr. Gerson, além dos problemas já citados, ele relatou a dificuldade com os horários dos ônibus que não dão conta, principalmente para as crianças que vão para a escola. Outro problema são os obstáculos existentes no acesso até a Avenida Japão que dificultam a locomoção das PCDs – Pessoas com Deficiência.
Na rua quatro, falta tudo: pavimentação, acostamento, calçadas.
Isso é um perigo, principalmente para as mães que levam seus filhos para a escola.
Ah! Em tempo: vazamentos de fossas atropelam quem circula pela rua quatro.
O Parque São Martinho está abandonado pelo poder público.
Só a organização e a luta popular podem mudar essa situação.