Nem o governo do Estado e nem o presidente do Brasil estão ligando para a saúde do povo mogiano
No dia 27/9, no auditório da Câmara Municipal, ocorreu a audiência de prestação de contas da Secretaria de Saúde, presidida pelo vereador Otto Rezende, presidente da Comissão Permanente de Saúde do Legislativo.
O secretário municipal da saúde, Zeno Morrone, abriu a audiência, divulgando que a cidade investiu R$ 63 milhões na área da saúde nos últimos quatro meses. O valor investido é 16% dos R$376,7 milhões que foram arrecadados em impostos durante o período de maio a agosto.
Do valor composto pelo tesouro municipal e federal e da portaria 2.516/20, foram investidos R$ 7,5 milhões para a obtenção de medicamentos.
Morrone também informou que foram marcadas 142.491 consulta e realizado 539.526 exames.
A Mandata da vereadora Inês Paz – PSOL estava representada por sua assessoria que levantou questionamentos sobre as filas de consulta que, devido a pandemia, ficou muitíssima extensa e essa situação, embora a prefeitura afirma que a fila esta zerada.
A assessoria da vereadora apontou grandes falhas na saúde, citando o caso de três munícipes que estão internados há mais de 20 dias, esperando procedimentos ortopédicos. E até agora, nada.
O ponto mais martelado pela assessoria da vereadora Inês Paz é a falta da cobrança do Governo do Estado para resolver as demandas urgentes, como a falta de leitos e os parcos recursos para saúde de Mogi. Fica uma pergunta no ar: como cobrar da Santa Casa, um órgão filantrópico, quando o Estado e a União não estão nem aí, com a saúde do povo mogiano?