Greve da GM impede demissões de trabalhadores
Dia 6 de novembro. Sete hora da manhã. Porta da Fábrica da GM, no Taboão, Mogi das Cruzes. Mais de 400 trabalhadoras e trabalhadores, inclusive das terceirizada, se reuniram em na porta da fábrica para mais uma assembleia.
Por telegrama, alegando queda nas vendas, a GM demitiu mais de mil funcionários de três fábricas da General que tem no Brasil: Mogi das Cruzes, São José dos Campos e São Caetano. Imediatamente os trabalhadores da três plantas entraram em greve por tempo indeterminado.
Percebendo a manobra da GM, e apoiados da greve da categoria, o sindicato entrou na justiça, exigindo a readmissão de todos os trabalhadores dispensados. Ganhou na primeira instância. GM recorreu. Sindicato ganhou da segunda instância. GM recorreu. Sindicato também ganhou na terceira instância. GM teve que readmitir todos os dispensados.
A vereadora Inês Paz – PSOL, participou da Assembleia. O presidente do sindicato, David Martins, antes de lhe passar a palavra, agradeceu a moção de apoio à greve que a psolista apresentou na Câmara Municipal e foi aprovada.