Missa denúncia a falsa Abolição e celebra a cultura preta

Segunda-feira, 13 de Maio. Dia da falsa Abolição dos escravos, quando a Princesa Isabel jogou os negros e as negras no olho da rua, com uma mão na frente e outra atrás.

Um escárnio.

Cultura Preta no Cortejo de Entrada.

Por décadas, a elite branca considerou, e ainda considera, o dia 13 de maio como o dia da “libertação dos escravos”. Os negros e a negras contam outra história. Depois de quase quatro séculos de escravidão, quando toda riqueza do Brasil foi construída, a mando da Inglaterra, a tal da abolição do segundo Império do Brasil abandonou as negras e os negros no olho da rua, sem teto, sem comida, sem emprego, sem direitos. Sem nada. Um escárnio.

Coroinhas com estampas afros nos mantos.

Para denunciar essa farsa, a Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Vila da Prata, realizou mais uma Missa Afro, projeto criado pela Pastoral do Negro que segue a liturgia da Igreja Católica e recebe símbolos que marcam a cultura africana e afro-brasileira como o som do atabaque, cânticos próprios, roupas afros e coloridas, flores e frutas.

Padre Dido celebrou a missa Afro.

A vereadora Inês Paz – PSOL participou da cerimônia.

Roupas afro coloridas.

 

Atabaque, instrumento da missa.

 

 

 

 

 

 

Inês Paz e Padre Dido.

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